terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Jesse Pikman e seu "YO BITCH!" renegados pelo Globo de Ouro, tsc tsc tsc


Na noite do último domingo (12), aconteceu a primeira premiação de séries e filmes do ano, o "Globo de Ouro". A essa altura do campeonato você muito provavelmente já está sabendo de cor a lista de ganhadores da noite, por isso, esse post não será necessariamente sobre isso, mas sim sobre um perdedor em específico que chamou a minha atenção e a do mundo todo.

Aaron Paul, minha gente. Como não premiar Jesse Pinkman, me fala? Como fã de Breaking Bad fiquei, obviamente, muito feliz com a estatueta dada a Bryan Cranston como melhor ator de séries dramáticas e, mais uma vez obviamente, muito satisfeita com a nomeação de Breaking Bad como melhor série. Mas, vamos combinar que tudo isso foi nada mais do que justo. Breaking Bad estava concorrendo com séries que estão em suas primeiras temporadas (com exceção de Downtown Abbey), então, terminar a história como uma estatueta que já devia ter sido ganha é no mínimo o que ela merecia. Já Bryan Cranston concorreu por diversos anos sem levar pra casa um troféu - em nenhuma premiação, diga-se de passagem -, nada mais adequado do que fechar o ciclo "blue meth" com uma condecoração como essa. Afinal, quem mais teria feito um antagonista tão perfeitamente. A mim, pelo menos, Bryan Cranston despertou um ódio incalculável; não duvido que eu pudesse dar um bom sermão no próprio ator caso o visse na rua hahahaha.

~foco~ Voltando a Jesse Pinkman. Primeiro saiba que esse não é apenas um texto de uma fã da série/personagem; Aaron Paul era realmente o favorito e, pela opinião geral da imprensa, foi uma surpresa para todos ele não levar o prêmio de melhor ator coadjuvante. Fato é que assim como Bryan, durante Breaking Bad, Aaron conseguiu despertar o melhor dos sentimentos diversos em quem assistia. Fez o viciado perfeito no início da série, mostrando todas as suas fraquezas e loucuras. E também conseguiu fazer com que o grande coração do personagem (porque era disso que se tratava Jesse: um "perdido" de grande coração) estivesse lá explícito em todas as cenas, por mais que não fosse sobre isso que a cena tratasse. 

Foi na segunda temporada que Jesse me conquistou definitivamente com um dos melhores episódios de toda a série: o 2x06 (famosos ep do caixa eletrônico), em que ele vai atrás do dinheiro roubado de Skinny Pete e quase põe tudo a perder por conta do afeto que cria por um garotinho da casa, filho de dois drogados (deixado de lado e mal cuidado pelos pais). Jesse mantém essa mesma personalidade durante toda a série, ao contrário de Mr. White que se transforma praticamente em outra pessoa ao longo da história. Tudo bem, Jesse ficava completamente louco e desorientado quando descobria alguma das traições de seu partner do crime. Mas, enfim, o que quero dizer é que Aaron Paul fez com excelência o que nem todo ator poderia fazer. Como não premiar suas interpretações geniais? Como não premiar seu "yo bitch"? 

Sem mais. Um absurdo! 

Ah, sim, pra você que vive em marte ainda não viu a lista de ganhadores do Globo de Ouro, confira:

CINEMA
Melhor filme - drama: "12 Anos de Escravidão"
Melhor atriz - drama: Cate Blanchett, "Blue Jasmine"
Melhor ator - drama: Matthew McConaughey, "Clube de Compras Dallas"
Melhor filme - comédia: "Trapaça"
Melhor atriz - comédia: Amy Adams, "Trapaça"
Melhor ator - comédia: Leonardo DiCaprio, "O Lobo de Wall Street"
Melhor animação: "Frozen - Uma Aventura Congelante"
Melhor filme estrangeiro: "A Grande Beleza" (Itália)
Melhor atriz coadjuvante: Jennifer Lawrence, "Trapaça"
Melhor ator coadjuvante: Jared Leto, "Clube de Compras Dallas"
Melhor diretor: Alfonso Cuarón, "Gravidade"
Melhor roteiro: "Ela"
Melhor trilha sonora: "Até o Fim"
Melhor canção original: "Ordinary Love", "Mandela"

TELEVISÃO
Melhor série - drama: "Breaking Bad"
Melhor atriz - drama: Robin Wright, "House of Cards"
Melhor ator - drama: Bryan Cranston, "Breaking Bad"
Melhor série - comédia: "Brooklyn 9-9"
Melhor atriz - comédia: Amy Poehler, "Parks and Recreation"
Melhor ator - comédia: Andy Samberg, "Brooklyn 9-9"
Melhor minissérie ou filme de TV: "Behind the Candelabra"
Melhor atriz de minissérie ou filme de TV: Elisabeth Moss, "Top of the Lake"
Melhor ator de minissérie ou filme de TV: Michael Douglas, "Behind the Candelabra"
Melhor atriz coadjuvante: Jacqueline Bisset, "Dancing on the Edge"
Melhor ator coadjuvante: John Voight,  "Ray Donovan"

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