terça-feira, 10 de junho de 2014

Review - Malévola


No último dia 29, os cinemas brasileiros contaram com a estreia de "Malévola", que se manteve no topo de bilheteria por dois fins de semana consecutivos, até "A Culpa é das Estrelas" estrear e desbancar a releitura da Disney para o clássico conto infantil. As salas cheias e os ingressos esgotados não aconteceram sem motivo, Malévola é realmente surpreendente e vale a pena ser visto. E nós explicamos por quê.

Para falar de "Malévola" é impossível não começar pela interpretação de Angelina Jolie. É engraçado, mas a impressão que fica é que Jolie só faz filmes "definitivos" (por falta de uma palavra melhor), isso é, qualquer papel que ela faça vai ser interpretado como seu melhor filme. E com "Malévola" não foi diferente. Você sai do cinema com o sentimento de que ninguém poderia ter feito melhor. 

O filme conta a história que todos nós já conhecemos, mas por um outro viés. Se sempre estivemos por trás da perspectiva de um narrador que contava a história da princesa, dessa vez pudemos acompanhar o decorrer da vida de uma vilã (que pra mim sempre foi a melhor delas). E é por conta dessa mudança de ângulo que descobrimos que as coisas podem não ser como parecem.

Antes de ser uma grande vilã, Malévola era uma fada com um coração enorme e cheio de bondade. Ela vivia em um reino onde não havia desconfiança ou ódio. Isso até Stephan (Sharlto Copley), um humano, conseguir entrar nele (fica a reflexão!) e fazer aflorar uma relação de amor e amizade com Malévola.

Mas, é com esta relação, mais precisamente por conta da ganância de Stephan, que ela sofre uma grande e dolorosa decepção, daquelas que você vai sofrer junto quando assistir ao filme. E, assim, baseado no rancor e na vingança, se desenrola uma história quase parecida com a que a gente já conhece. Mas que vai te deixar perplexo com as mudanças de enredo que ocorrem deste ponto até o fim.

Aurora (Elle Fanning) ainda fura o dedo na roca e tudo mais o que já sabemos. E você pode até ter estranhado que eu tenha falado pouco dela, mas como o nome diz, o filme é realmente sobre Malévola e são os sentimentos dela que vemos retratados na tela. Vale repetir: linda e perfeitamente interpretados por Jolie, que deu à personagem uma força que nem o maior fã de Bela Adormecida imaginava que a vilã possuía.

Confesso que até chegar na parte em que Malévola lança o feitiço em Aurora (e isso não é um spoiler, a menos que você tenha vindo de Marte) eu estava achando o filme bem parado, sem grandes emoções. Mas é justamente a partir do momento que ela conhece Aurora que a história ganha vida e Malévola ganha nossa atenção e, por que não, nossos corações.

A cena de Malévola e Aurora, quando interpretada por Vivienne (filha de Jolie)
é uma fofura à parte

O final? Só dá pra dizer que é surpreendente e que a Disney fez muito bem em não fazer o que o público inteiro esperava. 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Review – A Culpa é das Estrelas (O Filme)


“Você vai rir, você vai chorar e vai querer mais”, assim está escrito na capa do livro “A Culpa é das Estrelas” e é exatamente isso que acontece no filme. E posso dizer, com propriedade, que a parte do choro é coletivo!

O longa estreou no Brasil no dia 5 de junho e já levou milhares de pessoas, incluindo eu, aos cinemas para ver na telona a história de Hazel Grace (Shailene Woody) e Augustus Waters (Ansel Ergot).

Para quem não sabe sobre o que é o filme, segue a sinopse:  Hazel é uma adolescente com câncer terminal no pulmão, Gus teve parte de sua perna amputada por conta da mesma doença, mas leva a vida da forma mais leve possível. Os dois se conhecem em um grupo de apoio a pacientes com câncer e desse momento em diante compartilham seus sonhos e vivem uma intensa, e por que não, linda história de amor.


Agora, o resultado do filme? Simplesmente AMEI. O longa é lindo! Acho que exatamente como eu esperava. Os atores estão perfeitos em seus papéis e conseguem te fazer rir e chorar (bastante). Acredito que é a primeira vez que não fico decepcionada com um longa derivado de um livro. Pelo contrário, me apaixonei mais ainda pela história.

De verdade, está tudo ali: os detalhes, as citações, os diálogos mais importantes e as frases mais marcantes. Claro, que algumas coisas ficaram de fora, afinal, é impossível fazer uma adaptação completa, mas não é nada que você vá realmente sentir falta. Acho que John Green conseguiu o que queria com a adaptação do livro para o cinema, pois está realmente lindo.

Só para deixar vocês ainda mais curiosos, uma das cenas mais bonitas do livro, que eles estão jantando em um restaurante chique em Amsterdã, é uma das mais emocionantes e fofa do longa. E foi feita exatamente como eu imaginei quando li livro,. Além dessa, temos a divertida cena em que Isaac (Nat Woof) joga ovos no carro da ex-namorada, como forma de vingança.


A escolha do elenco foi um grande acerto! Ansel consegue transmitir todo o charme, carisma e humor que Gus possui no livro (se você já caiu de amores por ele no livro, no cinema seu amor só vai aumentar), e assim é com Shailene na pele de Hazel. Não posso esquecer de Isaac (Nat Woof), o melhor amigo de Augustus, que também possui um bom humor e uma ironia ímpares.

Assim como no livro, o filme traz momentos de risadas, mas a emoção SEMPRE está presente! E se você chorou com o livro, pode apostar que vai sair com os olhos vermelhos e inchados do cinema, e até quem não leu vai se emocionar. Então, leve um lenço porque você vai precisar dele em algum momento.

Para quem ainda não conseguiu ver o resultado completo, reveja o trailer (que já me faz ficar com lágrimas nos olhos), O.K?