sexta-feira, 25 de abril de 2014

Resenha: Will & Will – Um nome, um destino


Após ler “A Culpa é das Estrelas”, fiquei louca para ler outros livros de John Green. Tive uma experiência um tanto ruim com “Quem é você Alasca” (mas isso é assunto para outro post, já que vou tentar ler mais uma vez). Já a Vezinha teve mais sorte, e até contou pra gente o que achou de “Cidades de Papel”, o próximo que irei ler. Porém, o meu escolhido da vez foi “Will & Will – Um nome, um destino” e eu AMEI!

O livro foi escrito em parceria com outro autor, David Levithan e é demais! A sinopse é a seguinte: Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.

Confesso que fiquei receosa, mas me diverti logo no primeiro capítulo. Todo o livro foi escrito alternando a visão de um Will para o outro, e funcionou perfeitamente.

Logo de inicio, você pode achar os protagonistas um tanto deprimidos. Um Will Grayson é hetero, mas seu melhor amigo, Tiny Cooper é um gay assumido, já o outro Will é gay, mas não sabe como contar isso para sua mãe.

Logo de cara me apaixonei por Tiny Cooper, que alias para mim é a estrela do livro. Tiny não é caricato, pelo contrário, é bem resolvido, feliz, não se importa para o que os outros pensam e cheio de ideias para mudar o mundo. Sem contar que durante o livro ele produz um musical sobre sua própria vida.

Fora Tiny, temos Jane, que amiga dele e do Will hetero. Uma menina inteligente e divertida que logo desperta o amor em Will, que demora para perceber que realmente gosta dela.

Do outro, do Will gay temos Maura, uma gótica deprimida, que faz uma SACANAGEM das grandes com Will.

Porém, ambos os Will’s vão amadurecendo ao decorrer do livro. Isso ocorre a partir do momento em que suas vidas se cruzam, de  uma forma que vai mudar o rumo de suas vidas, e a forma como a enxergam.

Foi a partir desse encontro que comecei a me simpatizar com eles. O Will hetero se mostra um amigo sem preconceitos com Tiny, e o Will gay fica menos mal-humorado.

O livro é leve, divertido, faz rir. Não é caricato, traz os personagens homossexuais de uma forma que pode até ser considerada moderna, pois são tratados como pessoas normais, o que acreditem, ainda pode chocar algumas pessoas, infelizmente. Confesso que enquanto lia, já imaginava um filme sendo produzido, então já fica minha torcida.

“ Se você não diz a coisa mais sincera, ela nunca se torna realidade”.